domingo, 11 de setembro de 2016

Deus sempre responde nossas orações, mesmo que uma voz interior tente nos convencer do contrário precisamos continuar crendo nas palavras d'Ele que são absolutamente verdadeiras.

"1 "Cante, ó estéril,
você que nunca teve um filho;
irrompa em canto, grite de alegria,
você que nunca esteve
em trabalho de parto;
porque mais são os filhos
da mulher abandonada
do que os daquela que tem marido",
diz o Senhor.
2 "Alargue o lugar de sua tenda,
estenda bem as cortinas de sua tenda,
não o impeça;
estique suas cordas, firme suas estacas.
3 Pois você se estenderá para a direita
e para a esquerda;
seus descendentes desapossarão nações
e se instalarão
em suas cidades abandonadas.
4 "Não tenha medo;
você não sofrerá vergonha.
Não tema o constrangimento;
você não será humilhada.
Você esquecerá
a vergonha de sua juventude
e não se lembrará mais
da humilhação de sua viuvez.
5 Pois o seu Criador é o seu marido,
o Senhor dos Exércitos é o seu nome,
o Santo de Israel é seu Redentor;
ele é chamado o Deus de toda a terra.
6 O Senhor chamará você de volta
como se você fosse uma
mulher abandonada e aflita de espírito,
uma mulher que se casou nova
apenas para ser rejeitada", diz o seu Deus.
7 "Por um breve instante eu a abandonei,
mas com profunda compaixão
eu a trarei de volta.
8 Num impulso de indignação
escondi de você por um instante
o meu rosto,
mas com bondade eterna
terei compaixão de você",
diz o Senhor,o seu Redentor.
9 "Para mim isso é como os dias de Noé,
quando jurei que as águas de Noé
nunca mais tornariam a cobrir a terra.
De modo que agora jurei
não ficar irado contra você,
nem tornar a repreendê-la.
10 Embora os montes sejam sacudidos
e as colinas sejam removidas,
ainda assim a minha fidelidade
para com você não será abalada,
nem será removida
a minha aliança de paz",
diz o Senhor,
que tem compaixão de você"

Ainda que a terra se mude e que os montes se abalem há um lugar em Deus pra mim!!!
Deus, meu Deus eu creio, mesmo sem ver, que existes, que és real, e, que me amas com amor de eternidade!

sábado, 3 de setembro de 2016

Fernando Pessoa

Ciclos em nossas vidas

Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final.
Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver.
Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos. Não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram.
Foi despedida do trabalho? Terminou uma relação? Deixou a casa dos pais?
Partiu para viver em outro país?
A amizade tão longamente cultivada desapareceu sem explicações?
Você pode passar muito tempo se perguntando por que isso aconteceu.
Pode dizer para si mesma que não dará mais um passo enquanto não entender as razões que levaram certas coisas, que eram tão importantes e sólidas em sua vida, serem subitamente transformadas em pó.
Mas tal atitude será um desgaste imenso para todos: seus pais, seu marido ou sua esposa, seus amigos, seus filhos, sua irmã, todos estarão encerrando capítulos, virando a folha, seguindo adiante, e todos sofrerão ao ver que você está parado.
Ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no passado, nem mesmo quando tentamos entender as coisas que acontecem conosco.
O que passou não voltará: não podemos ser eternamente meninos, adolescentes tardios, filhos que se sentem culpados ou rancorosos com os pais, amantes que revivem noite e dia uma ligação com quem já foi embora e não tem a menor intenção de voltar.
As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas realmente possam ir embora.
Por isso é tão importante (por mais doloroso que seja!) destruir recordações, mudar de casa, dar muitas coisas para orfanatos, vender ou doar os livros que tem.
Tudo neste mundo visível é uma manifestação do mundo invisível, do que está acontecendo em nosso coração..
.... e o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras tomem o seu lugar
Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se.
Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos.
Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam seu amor.
Pare de ligar sua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mostra como você sofreu com determinada perda: isso o estará apenas envenenando, e nada mais.
Não há nada mais perigoso que rompimentos amorosos que não são aceitos, promessas de emprego que não têm data marcada para começar, decisões que sempre são adiadas em nome do "momento ideal".
Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará
Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo, sem aquela pessoa nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade.
Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante.
Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida.
Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira. Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é!
Torna-te uma pessoa melhor e assegura-te de que sabes bem quem és tu própria, antes de conheceres alguém e de esperares que ele veja quem tu és...
E lembra-te :
“Tudo o que chega, chega sempre por alguma razão”


(Fernando Pessoa)
“Aprendi me olhando no espelho, que aparências enganam. 
Aprendi ouvindo minha própria voz, que palavras passam. 
Aprendi observando o mundo, que pontos de vista mudam seus pontos.
Aprendi com cartões que escrevi, que este tipo de registro não significa permanência ou estabilidade. 
Aprendi com meus olhos, que o olhar é mesmo o espelho da alma, mas a alma nem sempre reflete sentimentos que nos orgulham. 
Aprendi com meu coração, que o amor não é algo que se consiga controlar, por isso mesmo, não posso exigir o amor de ninguém.
Aprendi com meus pés cansados, que caminhos errados podem nos levar a destinos agradáveis, e se não forem, ainda assim nos trarão alguma lição, porque às vezes, o que realmente importa é sair do lugar para que nossa história possa de fato continuar.”

Claudia Ametista